Mais de mil pessoas pediram na Itália que sejam apagados seus nomes
dos registros batismais de suas paróquias, informou nesta segunda-
feira, 27, em comunicado a União de Ateus e Agnósticos italianos
(Uaar).
Em um dia de manifestação convocado no sábado passado pela Uaar em
toda a Itália, 1.032 apóstatas "reafirmaram seu direito de não serem
considerados pelo Estado como súditos da Igreja Católica", de acordo
com a agência de proteção de dados.
O secretário da Uaar, Raffaele Carcano, explicou que as adesões
chegaram de toda a Itália e que em Bolonha e Milão superaram 100
pedidos de apostasia.
Ressaltou também que aderiram à iniciativa cidadãos de Cagliari, na
Sardenha, cidade que teve a visita do papa há alguns meses.
O dia 25 de outubro marcou o 50º aniversário da polêmica sentença que
absolveu o bispo de Prato de denegrir publicamente dois cidadãos pelo
simples fato de eles terem se casado no civil.
A decisão do tribunal determinou que o casal era batizado e, portanto,
súdito do bispo. [i]
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